Cliente desde sempre

28/07/2022

4min

foz do iguaçu

Aos 52 anos, natural de Ourizona (PR), Denílson Rosendo, o “Fininho”, há 25 anos serve cachorros-quentes e burguers em um trailer em uma das mais movimentadas avenidas de Maringá (PR). O segredo, diz ele, é “ter persistência”.

Se você estiver indo, por exemplo, de São Paulo para Foz do Iguaçu, anote aí, não tem erro, vai passar bem em frente ao trailer do Fininho Lanches, instalado na calçada da tradicional avenida Colombo, que corta Maringá (PR). Faz exatos 25 anos que ele está lá – desde junho de 1996 –, no seu tamanhinho de 2×3 m, todos os dias, faça chuva ou faça sol, das 10 da manhã às 3 da madrugada, comandado por Denílson, o Fininho (casado há 30 anos com Elisângela), hoje com a ajuda de “parceiros”, como ele chama, que viabilizem o cumprimento dos dois turnos, servindo um “cachorro-quente sem igual”. (Aliás, o cachorro-quente prensado foi eleito pelos moradores de Maringá como o “lanche típico da cidade”.)

“Eu me orgulho de ter sido assim”, conta ele sobre sua trajetória nesses anos todos. E continua: “Foi vendendo cachorro-quente que eu fiz o meu pezinho de meia e criei meus três filhos. O maior, Matheus, é hoje Educador Físico; a menina, Mariana, formada em Comunicação e Multimeios, e o caçula, Arthur, aos 20 anos, já está no 3o semestre de Agronomia. Aliás, chego a me preocupar com o futuro do negócio, porque muito provavelmente meus filhos não irão assumi-lo”.

Perguntado sobre o segredo de estar lá há 25 anos, ele diz que o principal é “a persistência, a vontade de dar certo”. E conclui: “O não eu já tenho antes de começar; vou sempre atrás do sim! ”.

Sobre a receita de seus cachorros-quentes, ele é sincero: “Ah, fui copiando aqui, copiando ali…”. E lembra, brincando, de um ensinamento de seu pai: “Meu pai sempre falava no ‘estilo Japão’. Ele dizia: qualquer coisa que fores fazer sempre copia os japoneses que dará certo” (risos).

Sobre o negócio em si, Denílson diz que a concorrência das praças de alimentação dos shoppings reduziu um pouco as vendas, mas que o jeito é estar sempre inovando: “Agora mesmo, a pandemia nos ensinou uma nova forma de trabalhar. Passamos a ir até o cliente, implantamos entrega ou delivery. E assim vamos indo! ”.

Sobre o Atacadão, ao lembrar que, quando menor, chegou a fazer compras na primeira loja do Atacadão no Brasil, ele diz que é cliente da rede desde sempre, desde o início. E arremata: “O Atacadão realmente é um parceirão! E não só através do gerente, mas de cada um dos funcionários. Todos! ”.

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