O rei da Palha Italiana

19/08/2021

5min

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Algumas pessoas têm o dom especial de saber identificar e aproveitar as oportunidades que surgem na vida. É o caso de Ricardo Monteiro, fabricante de um dos doces mais queridos do Brasil: a Palha Italiana.

Nascido em Inhumas, no Goiás, mudou para Brasília com a mãe, aos 5 anos. Formou-se em Relações Públicas e durante dez anos tocou a Studio Art, uma empresa de eventos que levava shows para a capital federal. “Mas cansei”, diz ele, “era uma vida muito instável”.

Os primeiros passos do fabricante de Palha Italiana

A oportunidade de se tornar produtor do doce Palha Italiana surgiu quando ele foi chamado, em 2008, pela irmã, Renata, para ajudá-la em seu restaurante. “Fiquei lá por uns seis meses e comecei a perceber que todos os dias entrava lá uma mulher com uma cesta cheia de um doce chamado ‘palha italiana’. Era delicioso e vendia muito, muito! Depois de um tempo, eu disse para a minha irmã que eu iria fazer palha italiana, basicamente com leite condensado, cacau em pó e biscoito doce de maisena”.

“Minha irmã tentou me fazer mudar de ideia, dizendo que eu estava inventando moda. Mas eu estava determinado e segui em frente!”, relembra o agora Rei da Palha Italiana.

Um encontro mudou a vida de Ricardo

Apesar da força de vontade de Ricardo, no início as coisas não saíram como ele pensava. Por mais que ele contratasse doceiras, não conseguia chegar num doce parecido com a receita de palha italiana que aquela fornecedora entregava no restaurante.

Até que um dia, conta ele, “por uma dessas coisas divinas, quando eu estava fazendo compras na Casa do Chocolate, encontrei, por acaso, uma mulher que, depois eu viria a saber, tinha sido quem ensinara aquela fornecedora a fazer a ‘palha italiana gourmet’ que eu tanto achava saborosa. Contratei ela na hora e a partir de então, tudo mudou. Agora a nossa palha era a preferida nas pesquisas que fazíamos”. 

O Rei da Palha se estabelece no mercado

Em 2009, nascia a Monteiro Chocolates, com sete funcionários, no pequeno apartamento de 30m² de Ricardo. “Começamos a fabricar o doce e não paramos mais. No início, fazíamos umas 100 palhas por dia, embaladas em celofane. Eu mesmo saía para prospectar clientes e vender”. 

Resumindo, o negócio de Palhas Italianas cresceu rápido. “Uns dois anos depois já estávamos num galpão de 1.500m² e chegamos a ter 40 funcionários”. Hoje, a empresa opera em um pavilhão na Ceilândia e fabrica cerca de — acreditem — 10 mil palhas italianas por dia. Os doces de chocolate e biscoito são fabricados em duas versões (tradicional e light), graças às máquinas que automatizaram o processo.

Ricardo conta, alegre, que “de um ano e meio para cá passei a ter um sócio, o Rodrigo Coelho, que me apoia muito! Já estamos vendendo para 19 estados do Brasil. Vamos lançar, em breve, três novos produtos e, para nossa suprema alegria, desde novembro, somos também fornecedores do Atacadão, imagina! Estamos produzindo mais Palha Italiana para vender do que nunca e logo estaremos em todo o Brasil”. 

Tudo isso com a ajuda do Atacadão

O nosso Rei da Palha Italiana conta que compra no Atacadão desde o início da empresa, em 2009, e que não quer outra coisa.

“Ah, no Atacadão eu sempre tive o melhor relacionamento com todos os gerentes. Lá eles me tratam bem, a gente se sente importante e sempre fecha o melhor negócio. Eu hoje sou um cliente fiel e feliz. Até porque, além de comprar sempre muito bem, hoje também estou vendendo lá. E muito!” (risos).

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